O ânimo empurra-me para dentro do casulo,
Para borboleta, falta-me cor, sabor, força.
Tenho lágrimas escondidas, tenho vida adormecida.
O vento me encoraja, o medo me corta,
Penso em sair, mas o calor do desespero não permite.
Finjo até gostar, estou enganado a quem?
A mim, apenas me envolvo num mar de emoções partidas.
Sinto-me sádico e, ao mesmo tempo, masoquista.
Autoflagelo!
A semana revive, a esperança também,
As asas se animam novamente, desta vez vai...
Foi, não foi. Alarmes falsos, desilusões.
Uma vida dentro de um casulo, apenas isso.
Sem cor, sem sabor, sem dor, sem pavor, sem...

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