Dúvida? Vontade de não ser poema. Querer da vida, formas simples, não redondas. Tratar as sombras, como sombras mesmo, fugir de monstros, enfrentar dilemas...

Ar? Ter chance de escolher. Leve, voar, como balão perdido. Fazer dos ventos, morada sem fim...

Vida? Pra quê? Tão mais fácil dormir, sentir o peso de panos, que se vão pelo ar. Transformar o eu, quem sabe ainda encontrar-me...

Paz? Incógnita, utopia, dor! Fazer do certo o correto, rir por não acreditar no incerto. Ter a certeza de não querer existir, por ser simples...

Morte? Quem sabe a razão? Terminar o ontem todos os dias, definhar. Sentir prazer por esperar, deixar sonhos, viver!

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