...uma noite de insônia

não dessa, sanja.
numa outra?
quem sabe...
sorte!

ESCREVO

escrevo por existir, escrevo por sentir... escrevo por esquecer, por viver, enlouquecer! Sem as palavras, seria vazio, sem elas, teria que estar, por obrigar-me a viver, não venceria, não existiria, minha alma, seria completamente apagada. digo, sem medo, as palavras me fazem aqui, permitem fazer de mim meu mundo e dividi-lo com a dor, a alegria, com o profundo. elas me fazem livre, me fazem leve. elas me permitem amores, me permitem surpresas! só assim posso continuar a caminhar, por entre jardins de sonhos e nuvens. só assim, encontrar-me-ei, junto as estrelas, num céu iluminado, por uma lua esburacada, por um pequena esperança, pela chance de poder acreditar.

se escrevo, é por um dia esperar, saber que essa luz, vai me salvar!

de certas estantes

1984 • George Orwell
A Hora da Estrela • Clarice Lispector
A Paixão Segundo G.H. • Clarice Lispector
A sociedade do espetáculo • Guy Debord
Amar, Verbo Intransitivo • Mário de Andrade
Antologia Poética • Vinícius de Moraes
As Brumas de Avalon • Marion Zimmer Bradley
Assim Falou Zaratrusta, um Livro para Todos e para Ninguém • Friedrich Nietzsche
Crítica da Razão Pura • Immanuel Kant
Dialética do Esclarecimento • Theodor W. Adorno & Max Horkheimer
Em um Porão de São Paulo • Laerte Fernandes de Oliveira
Guerra e Paz na Aldeia Global • Marshall McLuhan
L'été (O Verão) • Albert Camus
La Chute (A Queda) • Albert Camus
Macunaíma • Mário de Andrade
McLuhan por McLuhan: conferências e entrevitas • Marshall McLuhan
Misto-Quente • Charles Bukowski
Monsenhor Quixote • Graham Greene
Noces (Núpcias) • Albert Camus
O Homem que Matou Getúlio Vargas • Jô Soares
Para se Viver um Grande Amor • Vinícius de Moraes
Parque Industrial • Pagú
Poemas, Sonetos e Baladas • Vinícius de Moraes
Revolução dos Bichos • George Orwell
Semiótica da Canção • Luiz Tatit

...uma noite de insônia

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